Wednesday, June 10, 2009

Choke


Choke

Victor Mancini (Sam Rockwell) é um cínico trapaceiro que engasga em restaurantes para ter um pouco de atenção. Trabalha em um parque temático vestido de vassalo irlandês. Ele também freqüenta grupos de ajuda para viciados em sexo a fim de conhecer ninfomaníacas.

Choke (EUA) 2008. Direção:Clark Gregg Roteiro:Clark Gregg Elenco:Sam Rockwell, Anjelica Huston, Brad William Henke, Kelly Macdonald . Duração: 89 minutos.

Rafinha

Choke é o tipo de filme que divide opiniões, quem gosta de humor escroto e cinismo vai adorar, quem se sente ofendido com palavrões e sexo sujo vai torcer o nariz. Eu acho.
Quando Mau e eu assistimos reconhecemos imediatamente a narrativa estilo Clube da luta, depois ficamos sabendo que o autor é o mesmo, Chuck Palahniuk.

Aqui a história nem é o principal, mas a construção dos personagens e os diálogos são muito bons. Anjelica Huston como a mãe maluca é sensacional. Sam Rockwell com aquela cara de doido fanfarrão é perfeita para o ninfomaníaco e golpista Vitor Mancini. Lembra de Zaphod Beeblebrox em Guia do Mochileiro das Galáxias e Frank em Os Vigaristas? Então, é o Rockwell.

Choke não vai fazê-lo gargalhar histericamente, mas vai proporcionar vários sorrisos marotos (uia!), aquele tipo de sorriso que vem junto com o pensamento: “Porra! Que diálogo massa! Queria saber escrever coisas assim!”.

Aqui no Brasil, Choke ganhou o mesmo título do livro, No Sufoco, e sairá direito em Dvd. Vai entender a cabeça dessas distribuidoras.

M.

Uma comédia bem interessante que, por razões óbvias, não alcançou o circuito comercial. Conta a história de Victor Mancini, um sujeito que é viciado em sexo e participa de grupo de auto-ajuda pra se libertar deste vício. Não bastasse esse problema, ainda tem que aturar um emprego de merda pra pagar as contas da mãe maluca internada num hospital particular. Isso sem falar no aspecto que dá nome ao filme, mas esse prefiro não explicar de antemão.

A narrativa em primeira pessoa associada à idéia do grupo de auto-ajuda nos traz, de imediato, a lembrança do bom e velho “Clube da Luta”. E essa semelhança não é sem motivo, já que, como Rafinha pesquisou, é baseado num livro do mesmo autor. Tudo bem que “Choke” não alcança a mesma profundidade narrativa desse outro, mas no seu papel de uma comédia diferente ultrapassa em muito as que temos visto por aí.

Não vá assistir achando que é um filme que mudará sua vida, porque não vai. Mas se você tiver um humor refinado, pode assistir e se preparar para algumas boas risadas.

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