Friday, June 12, 2009

A Mulher Invisível

A mulher Invisível

Pedro (Selton Mello) ainda acredita no conceito do casamento, enquanto que Carlos (Vladimir Brichta) não aceita a possibilidade de que um homem passe toda sua vida ao lado da mesma mulher. Um dia Carlos é largado por sua mulher e conhece Amanda (Luana Piovani), sua nova vizinha.

A Mulher Invisível – Brasil 2009. Direção: Cláudio Torres. Elenco: Selton Mello, Luana Piovani, Vladimir Brichta, Maria Manoella, Fernanda Torres, Paulo Betti, Maria Luisa Mendonça, Lúcio Mauro. Duração: 105 minutos.


Rafinha

Quando vi o trailer de A mulher invisível o filme me pareceu bacaninha e resolvi dar-lhe uma chance. Nem estava esperando lá muita coisa, mas até que me surpreendi. O filme é muito divertido.

Pedro é um cara romântico que acredita em amor eterno, e mostra isso com uma frase extremamente cafona, algo como “querer alguém para dividir essa grande aventura que é viver”. À primeira vista parece apenas que o diálogo é muito ruim, mas na verdade ele se encaixa perfeitamente na personalidade do personagem, e Selton Mello é talentoso o suficiente para nos fazer perceber isso.

A trilha sonora é muito boa, tem Janis Joplin e Ramones e algumas músicas me remeteram aos filmes antigos, adorável.

As cenas de briga de Selton Mello e Vladimir Brichta são muito engraçadas, assim como as cenas em que Pedro acha que realmente está com uma mulher ao seu lado. Na verdade, todo o elenco faz um trabalho muito bom, exceto, claro, Luana Piovani. Em algumas cenas parecia que ela estava lendo no teleprompter. Lastimável.

O filme seria ainda melhor se o plot principal não fosse mostrado logo no pôster e no trailer, a mulher ideal que só existe na cabeça de Pedro seria mais interessante se não soubéssemos de início que ela é apenas fruto da imaginação.


M.

Fui assistir esse no Espaço Unibanco, aqui de Salvador, que ainda não conhecia. Gostei muito do ambiente. Tranqüilo, limpo, sem a poluição sonora e visual que é ir ao cinema no shopping (antes, durante e depois do filme), e, pra completar, com a meia por R$4 num domingo. Virarei freqüentador assíduo.

Pedro é um marido perfeito, que termina sendo chutado pela mulher justamente por conta disso. É como dizem por aí, otário tem mais é que se fuder. Todo mundo precisa de algum sofrimentozinho pra se sentir plenamente vivo.

Digressão à parte, por conta do trauma o sujeito acaba inventando uma mulher perfeita (a mulher invisível do título), que, por conta de só existir na sua cabeça, gera para ele uma série de situações absurdas, como ficar enfiando a língua no ar, num chupão imaginário, só para dar um exemplo.

Mais uma vez, inevitavelmente me lembrei de “Fight Club”, e aqui o filme não é baseado num livro do mesmo autor. Muitas cenas no mesmo estilo de quando Tyler Durden já foi descoberto enquanto ser imaginário. Acho, inclusive, um grande spoiler ser revelado tanto no título quanto nos trailers o fato de que Amanda é uma mulher imaginária. Acho uma merda, mas compreendo. Só assim para eles atingirem o público de “Se eu fosse você” e afins. Deve ser por conta disso também que há diversos diálogos desnecessários, como Amanda dizendo para Pedro “Eu não existo sem você”, como forma de reforçar a referência de que ela é imaginária.

Nas interpretações, destaque para Selton Mello e Vladimir Brichta, muito engraçados. Destaque também para a interpretação de Luana Piovani, no papel de mulher gostosa, exceto pelas partes em que ela tem alguma fala. Muito legal também a trilha sonora, com Ramones e Janis Joplin. No fim das contas, é um filme nacional que vale tranquilamente o ingresso pago e garante uma diversão leve e descomprometida.

3 comments:

Bobbie Ladyamnesia said...

Depois de muitas tentativas, consegui assistir ontem!

Juro que esperava mais. Esperava mesmo. Selton Mello, que eu gosto tanto, tá com uns cacoetes Sérgio Malandro dos infernos nas cenas em que beija o ar. Achei a atuação dele beeeem fraca e repetitiva de outros personagens seus.

Luana Piovanni, toda gostosa mas com lingeries horrendas [ao meu gosto pessoal, óbvio!], estava à altura da interpretação de Selton. O filme parece ter sido rodado numa tarde.

Vladimir Brichta e Maria Luisa Mendonça [não-chama-o-meu-amor-de-tara!] são dois fofos, Maria Manoella é uma linda desconhecida e Fernanda Torres criarei num vidrinho! São o temperinho da história.

O começo do filme, como Marenrique bem notou, é o mesmo de Forgetting Sarah Marshall. Misturando com um pouco de Fight Club e Shallow Hall deu num filme engraçadinho, mas nada que não possa ser visto no conforto de casa, em frente a tv.

Ema said...

Pra que porra vcs foram assistir a esse filme?????

Tomem vergonha.

Bobbie Ladyamnesia said...

pra ver gente gostosa na tela grande, baby :D