Monday, February 23, 2009

O Lutador


O Lutador
Drama - 14 ANOS
Vinte anos depois de seu auge, The Ram (Mickey Rourke) segue fazendo a única coisa que sabe: lutar. Mas forçado pelos médicos a interromper sua longeva carreira, ele começa a trabalhar no balcão de frios de um supermercado. Mas surge, então, a proposta para uma luta com o seu maior rival, o Aiatolá (Ernest Miller), e fica difícil para The Ram resistir...
(The Wrestler) EUA, 2008. Direção: Darren Aronofsky. Elenco: Mickey Rourke, Marisa Tomei, Evan Rachel Wood. Duração: 109 min.


Rafinha

Ver um ator de quem gosto renascer das cinzas, tal qual uma fênix - =D - me deixa bem feliz, foi assim com Robert Downey Jr e está sendo assim com Mickey Rourke. Tio Rourke hoje está velho e meio deformado, mas ele já foi o gatinho de Coração Satânico – um dos primeiros filmes que me lembro de ter visto quando criança no recém-comprado videocassete lá de casa.

Em O Lutador, Rourke bota pra foder, pardon my french. O filme é um drama e conta a história de Randy “The Ram” Robinson, um lutador que já conheceu a fama e hoje vive como um loser total. A chatinha da Evan Rachel Wood que faz a filha de “The Ram” não consegue macular o filme, o papel dela é tão pequeno que poderia ter sido feito por qualquer atriz desconhecida.

A trilha é muito boa, e tem até Guns n´ Roses!

Gostaria de ter visto Rourke ganhar o Oscar de melhor ator, não sei se Sean Penn mereceu porque não vi “Milk”, talvez eu mude de opinião.

Vale lembrar que quem dirigiu O Lutador foi Darren Aronofsky, o mesmo do fantástico Requiem para um sonho.



M.

É um filme emocionante. Primeira frase que faço questão de colocar aqui. Mickey Rourke está sensacional no papel de Randy “The Ram” Robinson e achei lamentável que o Oscar não tenha ficado para ele, mas, enfim, coisas da vida. O personagem central é um lutador de wrestler, aquelas “lutas montadas” que muitos dos que são da minha idade costumavam assistir na TV. Um sucesso nos anos oitenta, embora ainda lute e seja uma lenda entre os seus, tendo nos seus dias áureos direito a action figure e videogame baseado na sua história, Ram se encontra agora pobre, velho e fracassado para a maior parte dos padrões da sociedade. Como eu disse, emociona.

Destaque também para a trilha sonora que é também muito boa. Muito hard rock e até mesmo lamentações por Kurt Cobain ter estragado com a festa toda, embora, no meu caso, ele tenha sido responsável por boa parte delas. Infância nos oitenta e adolescência nos noventa faz você se sentir desse jeito.

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